sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

ASPECTOS PRÁTICOS DA VIDA CRISTÃ - EPISÓDIO 11

O viver de Cristo – Cristo, um agente da adoração

POR ONDE ANDAVA, CRISTO PROMOVIA A ADORAÇÃO

Cristo jamais esteve na arquibancada da vida, Sua missão lhe concedia a dádiva de estar no palco da vida, promovendo-a por onde passava! O ritmo da Sua vida, sem dúvida, estava fortemente marcado por Sua missão, pois o Seu desejo era satisfazer a necessidade da humanidade, de tal forma que o homem pudesse ver restabelecida a sua comunhão com Deus! Uma das mais fortes expressões do estilo de vida de Cristo quando esteve entre nós, foi a PROMOÇÃO DA ADORAÇÃO. Por onde passava, Cristo fazia com que a adoração encontrasse um ambiente propício para ser praticada. Vejamos algumas passagens bíblicas que expressam essa realidade:

 

·        Quando nasceu, Jesus foi adorado pelos pastores que O viram ainda deitado na manjedoura. O texto de Lucas 2:20 afirma o seguinte: “Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado”.

·        Quando ainda era uma criança, com aproximadamente 2 anos de idade, Jesus promoveu a adoração na vida dos magos que vieram do oriente para vê-Lo – Mateus 2:11 afirma o seguinte sobre os magos do oriente: “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram;”.

·        Certa ocasião Jesus curou um paralítico em Cafarnaum. Uma das consequências foi a adoração a Deus por parte das pessoas que haviam presenciado aquele milagre – O texto de Marcos 2:12 afirma o seguinte: “Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!”.

·        Quando Jesus ressuscitou o filho de uma viúva, na cidade de Naim, a adoração a Deus foi promovida naquela cidade – Lucas 7:16 descreve que “Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós;”.

·        Quando andou sobre as ondas do mar e acalmou a tempestade, Jesus proporcionou a adoração na vida dos Seus discípulos – O texto de Mateus 14:33 aborda o seguinte: “E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”.

·        Quando Jesus ressuscitou de entre os mortos, algumas pessoas o adoraram – Mateus 28:9 diz o seguinte: “E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.”. No mesmo sentido, o texto de Mateus 28:17, apresenta a seguinte narração: “E, quando o viram, o adoraram;”.

·        Além de todas essas referências, não podemos esquecer que Jesus ensinou a maneira correta de adorar – “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” João 4:23-24.

 

A PROMOÇÃO DÁ ADORAÇÃO DEPENDE DO MODO COMO VIVEMOS

O texto de Mateus 5:16 é significativo quanto ao modo como devemos viver. Esse texto diz o seguinte: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”. Este é o modo de viver que promove a adoração! São as nossas atitudes, as nossas ações, as nossas obras e o resplandecer de nossa luz que promoverá a adoração a Deus.

Já ouvimos que nossa humanização, assim como a humanização de Jesus, deve compreender algumas etapas: nascer, crescer, viver e morrer. Em todas estas etapas, Cristo é o nosso modelo! Viver é promover a vida, é deixar de ser mero expectador e passar a ser um promotor da vida! Quando promovemos a vida, a nossa luz resplandece diante dos homens e Deus é glorificado! PENSE NISSO: AS AÇÕES DE CRISTO PROMOVERAM A ADORAÇÃO. O MESMO DEVE ACONTECER COM AS NOSSAS AÇÕES! Que as pessoas que estão a nossa volta glorifiquem a Deus quando contemplarem as nossas ações!

O MODO COMO CRISTO VIVEU: Como vimos nas lições anteriores, o modo como Cristo viveu foi marcado pelo poder de Deus: O Seu nascimento, Suas obras, Sua ressurreição e o Seu ensino, tudo era marcado pelo Poder de Deus! Havia poder em cada uma das atividades realizadas por Jesus! Este modo de viver, cheio do poder de Deus foi responsável pela promoção da adoração! Busquemos, então, o poder de Deus! Busquemos uma vida cheia desse poder! Vivendo assim, as pessoas que estão ao nosso redor serão conduzidas à adoração! A nossa vida fará com que estas pessoas sintam desejo de olhar para Deus e adorá-lO.

A. M. Cunha


domingo, 12 de fevereiro de 2023

ASPECTOS PRÁTICOS DA VIDA CRISTÃ - EPISÓDIO 10

Viver, um aspecto relevante da humanização – O viver de Cristo

 

Como vimos, o processo de humanização de Cristo seguiu quatro etapas: nascer, crescer, viver e morrer. Nas lições anteriores comentamos resumidamente sobre as duas primeiras etapas: nascer e crescer. Chegamos a mais uma etapa: O VIVER DE CRISTO. Nessa etapa, não há espaço para sermos meros expectadores da vida. Viver significa ser um partícipe da vida, ser alguém que faz o que é necessário fazer para que a vida seja efetivamente desfrutada. Este é, portanto, um estágio muito importante! Não podemos nos esquecer de que o termo “humanização” tem sido utilizado por nós para designar um conjunto consciente de ações cujo propósito é satisfazer a necessidade da humanidade, que é ter a sua comunhão com Deus restaurada! Por isso, não podemos ser meros expectadores na vida cristã; ao contrário, devemos ser atores, pessoas que praticam o que é necessário praticar para que a vida seja desfrutada em toda a sua potencialidade.

A CONSCIÊNCIA DE VIDA EM JESUS

Quando olhamos para Jesus, percebemos que Ele tinha plena consciência de vida. O Novo Testamento começa dizendo que a vida estava nEle, conforme lemos em João 1:4. O texto de João 10:10, revela que Jesus sabia o motivo pelo qual veio ao mundo, qual seja, para que tivéssemos vida. Em João 10:11 vemos que Jesus dá a Sua vida pelas ovelhas. Um pouco mais adiante Jesus diz que Ele é a vida – João 14:6. Portanto, todos esses textos bíblicos anunciam que Jesus era a vida e, portanto, a vida estava Nele. Jesus, contudo, não sabia apenas o que Ele possuía e o que Ele era, Ele compreendia perfeitamente a Sua missão e como Ele a realizaria, ou seja, Ele desejava que nós também tivéssemos vida, bem como, Ele sabia como faria isso acontecer: Ele daria a Sua vida por nós! A essa maravilhosa percepção de Jesus acerca de Si mesmo, nós chamamos de Consciência de Vida em Jesus!

NÓS PODEMOS TER A CONSCIÊNCIA DE VIDA

Como visto acima, Jesus deu a Sua vida pelas ovelhas e Ele mesmo é a vida. Então, fica fácil percebermos que Jesus deu a Si mesmo pelas ovelhas! É por isso que o apóstolo João nos diz que aquele que tem o Filho tem a vida – I João 5:12. O apóstolo Paulo confirma esse entendimento do apóstolo João com as seguintes palavras: “para mim, o viver é Cristo,” – Filipenses 1:21.

Um dos aspectos mais importantes da humanização é a consciência de vida. Eu e você precisamos estar conscientes de que temos vida e que esta vida é Cristo. Uma vez que somos seguidores de Cristo, a consciência de vida que possuímos deve estar alinhada com a Consciência de Vida de Jesus Cristo! Tudo o que Jesus fez, Ele o fez para que nós pudéssemos ter a Vida que Ele nos estava oferecendo. Como Jesus tornou isso possível? Ele deu a Si mesmo por nós! Está mais do que na hora de deixarmos a arquibancada da vida e entrarmos no palco, para darmos a nossa contribuição no brilhante espetáculo da vida, pois a humanidade também está sedenta para receber a vida que Cristo tem a oferecer!

O modo como Jesus viveu demonstrou que Ele foi um promotor da vida! Em todos os aspectos do Seu viver, Ele jamais se esqueceu de que a Sua missão era restabelecer a comunhão do homem com Deus! Jesus viveu com profundidade Sua vida espiritual, deixando-nos um valioso exemplo de como devemos viver! Nos próximos episódios, ainda que resumidamente, abordaremos alguns dos aspectos da prática espiritual de Cristo. Veremos que Ele foi um agente da adoração, da oração, da palavra, da comunhão, da salvação e da cura.

A. M. Cunha