quinta-feira, 27 de março de 2014

ANDAR NA PRESENÇA DO SENHOR

“Andarei na presença do Senhor, na terra dos viventes.”
Salmos 116:9


Andar, não deve nos induzir ao pensamento de que se está abordando unicamente o sentido de caminhar. O sentido é muito mais íntimo e transformador. Significa proceder conforme a direção estabelecida por Deus, adotando um estilo de vida coerente com as Escrituras. Andar aqui, não implica necessariamente estar diante de um caminho, mas da “presença”, ou seja, implica voltar-se para a direção do Senhor, com o firme propósito de seguir Suas soberanas orientações. O vocábulo “Senhor” é a força governante de todo o conteúdo deste versículo, pois Aquele diante de quem devemos andar, é Aquele que existe por Si mesmo, sendo totalmente independente de outro para ser ou realizar aquilo que Sua vontade delibera, pois Ele é o todo-soberano Rei do Universo!

Ao nos depararmos com este versículo, podemos concluir que estamos diante do salmista que, com o coração radiante pelos constantes livramentos do Senhor, está inclinado, não só a render graças ao Soberano Senhor, mas a estabelecer uma firme resolução de vida: Andar na presença do Senhor na terra dos viventes.

UMA VIDA MODIFICADA

“Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.”
Lucas 19:8

Após seu encontro com Jesus, Zaqueu teve o seu coração movido com tal intensidade que os rumos de sua vida foram modificados. O texto lido é um claro exemplo desta tão contundente conversão, ou seja, uma profunda modificação nos rumos da vida. A narrativa deste personagem bíblico é surpreendente. Em sua história encontramos a nossa história:

1.      Assim como Zaqueu, fomos primeiramente dominados por um estranho desejo de ver Jesus;
2.      Depois, fomos provados com o surgimento de alguns obstáculos [Internos: nossa pequena estatura; e externos: a multidão];
3.      Experimentamos um maravilhoso convite feito por Jesus para descermos da árvore, com o propósito de alcançarmos os lugares altos em Deus;

4.      Desfrutamos de uma nova natureza que nos conduz a uma modificação profunda dos rumos de nossa vida.

terça-feira, 25 de março de 2014

O PODER DA SEMENTE

22 Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, 23 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. 24 Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; 25 a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada.”

I Pedro 1:22-25

domingo, 23 de março de 2014

PAI NOSSO

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; 11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; 13 e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!”

Mateus 6:9-13

Clique no link abaixo e ouça uma breve exposição sobre a conhecida “oração do Pai nosso”


ALEGRIA, PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;”
Romanos 12:12

[1]  O que o texto fala sobre Deus? O texto revela que Deus nos deu a alegria, a paciência e a perseverança. Estas são importantes virtudes que podemos e devemos desenvolver em nossa vida cristã;

[2]    Qual é a vontade de Deus expressa no texto? O que devo fazer? A vontade de Deus demonstrada aqui é exatamente o Seu desejo de nos ver cheios de alegria, abundantemente pacientes e intencionalmente perseverantes. Não nos esqueçamos, porém, das seguintes verdades:
[a] A nossa alegria está alicerçada na esperança de estarmos para sempre com Ele;
[b] O grande mérito da paciência é a capacidade de encontrá-Lo nas tribulações; e
[c] A perseverança, segundo o texto, está ligada ao desejo de estar conversando com Ele em oração;

[3] Quais são as promessas de Deus para mim, minha família e Igreja? Tenho aprendido que aquilo de Deus nos ordena sempre será algo possível para nós. Ele não iria nos dar uma ordem que fôssemos impotentes para cumprir. Assim, as promessas contidas no texto são, ao mesmo tempo, ordens que Ele nos dá e promessas que Ele nos assegura:
[a] Alegria, esta é a primeira ordem-promessa. Se Deus ordenou-nos a sermos alegres, então a alegria é algo possível, principalmente quando fixamos o nosso olhar na esperança;
[b] Paciência, esta é a segunda ordem-promessa. Se Deus ordenou-nos a sermos pacientes, então a paciência é algo possível, principalmente quando aprendemos a vê-Lo (Deus) nas tribulações; e
[c] Perseverança, esta é a terceira ordem-promessa. Se Deus ordenou-nos a agirmos com perseverança, então a perseverança é algo possível, principalmente quando nos dispomos a conversar com Ele em oração. Estas são as promessas, todas elas são possíveis em nossa vida. Quem fará isso? O próprio Senhor! Glória a Deus!!!

[4]  Quais são os pecados revelados nesse texto bíblico? Oh! Esta é uma profunda revelação do Senhor! Por trás de cada promessa, há sempre um pecado que devemos abandonar. Vejamos:
[a] Alegria é a promessa e a incredulidade é o pecado que devemos abandonar. Qual a relação da alegria com incredulidade? Calma! É simples! Se a alegria está ligada à esperança, e eu espero aquilo no que creio, então a alegria está vinculada à fé. Se não estou alegre, é porque não creio. Não creio no livramento do Senhor, não creio na visitação do Senhor, não creio no poder do Senhor, não creio na bondade do Senhor, etc, etc, etc, ... Se não creio, não tenho esperança, não tenho alegria. Por isso, a incredulidade é o pecado de devo abandonar. Glória ao Senhor por esta revelação;
[b] Paciência é a promessa e a falta de visão é o pecado que devo abandonar. Isto mesmo! A minha impaciência nos momentos de tribulação é gerada, simplesmente porque não consigo ver o Senhor nestas horas. E porque não O vejo, sou conduzido a murmurar, reclamar, ficar maldizendo, angustiar-me, etc, etc, etc,... Se não vejo O Senhor, não tenho paciência. Por isso, a falta de visão é o pecado que devo abandonar. Glória ao Senhor por esta revelação;
[c] Perseverança é a promessa e a falta de comunhão com o Senhor é o pecado que devo abandonar. A facilidade que tenho para desistir está relacionada com a deficiência que tenho na comunhão com o meu Senhor. Por que um filho aprende a andar? Porque os pais estão em contato com ele, estimulando-o. Por que um filho aprende a falar? Porque os pais estão em contato com ele, ensinando-o e estimulando-o. Por que um filho estuda? Porque os pais estão em contato com ele estimulando-o. Vejam que é o contato com os pais que faz com que os filhos continuem a fazer algo. Por que desisto facilmente das coisas? Simplesmente porque não amo a comunhão com o meu Senhor! Quando mantenho comunhão com Deus Ele estará constantemente me estimulando a prosseguir. A oração aponta para comunhão. Devemos sempre nos lembrar de que oração não é apenas pedir. Devemos ter profundo desejo pelo dia em que nos aproximaremos do Senhor, não apenas para pedir algo [o que é lícito e bíblico], mas para estarmos com Ele! Imagine o coração do Senhor ao ouvir de nossos lábios: Pai, hoje estou aqui, somente para usufruir da Tua presença. Quero contemplar a Tua face em espírito. Amo-Te Senhor, por isso estou aqui!!!

[5]  Há um exemplo de vida a ser seguir? Sim, este exemplo é o próprio Cristo. O Senhor Jesus alegrou-se na certeza de que cumpriria a vontade do Pai. O Senhor Jesus foi paciente porque encontrou o Pai nos momentos de tribulação. Lembra-se da Cruz? Ele encontrou o Pai e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. Nós fazemos assim nos momentos de tribulação?!? O Senhor Jesus era a única pessoa do mundo que não precisava orar. No entanto, isso foi o que Ele mais fez. Por quê? Pelo puro e profundo prazer de estar com o Pai. Oh! Que esse seja o nosso prazer!

[6]  Quais são as atitudes que devo mudar ou assumir em minha vida? Seguir nos passos de Jesus e abandonar o pecado que tão de perto me assedia: a incredulidade, a falta de visão e a falta de comunhão com o Senhor. Será este um caminho difícil? Com as nossas próprias forças, sim. No entanto, este caminho é possível quando nos dispomos a trilhá-lo com a força do Senhor. É a prática do “CRISTO VIVE EM MIM”!
A. M. Cunha