segunda-feira, 4 de maio de 2020

IGREJA - UMA COMUNIDADE DE INFLUÊNCIA

“Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Mateus 5:14-16

A igreja deve exercer influência na geração para a qual foi chamada a servir. Não há mérito em apenas existir e, ao final dos anos, afirmar que apenas sobreviveu às intempéries. O galardão não foi destinado a meros sobreviventes. A igreja é chamada a influir a vida divina para um mundo que dela é carente; seu papel requer o exercício pleno e efetivo de uma conduta curativa em relação a uma comunidade que inconscientemente vocifera gemidos de quem suporta a angústia de estar afastada de Deus. O poder do evangelho que Deus compartilhou com a igreja deve ser exercido com amor e graça para que a igreja exerça influência na presente geração. Se o sal vier a se tornar insípido, é porque ele já está destituído de todos os atributos que lhe permitiram ser identificado como sal. Se uma cidade edificada pode ser escondida, é porque seus fundamentos não foram fincados no monte. Se a candeia está debaixo do alqueire, é porque a chama que nela ardia apagou-se ou nunca foi acessa. A luz divina, que por um breve espaço de tempo pode ser chamada de “nossa luz”, deve brilhar diante dos homens, e isto se torna possível quando a igreja transforma sua convicção teológica em prática teológica. O coração do mundo glorificará a Deus quando seus olhos contemplarem as “boas obras” que a igreja é portadora. Isso ocorrerá quando a igreja, no poder do Espírito Santo, transformar a mensagem que possui, e que deve propagar, numa perseverante, amorosa e fiel prática de vida diária.
A. M. Cunha