quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:40

Salmo 119:40 – “Eis que tenho suspirado pelos teus preceitos; vivifica-me por tua justiça.”. Demonstrando que o seu coração está aberto diante de Deus, o salmista afirma que tem desejado obedecer aos mandamentos do Senhor. É exatamente este o sentido da expressão “Eis que tenho suspirado pelos teus preceitos”. A Palavra de Deus, aqui denominada de justiça, é invocada como fonte de vivificação. Esta é a segunda vez nesta seção, que o vocábulo “vivifica-me” é pronunciado pelo salmista. Como dito anteriormente, o uso desta palavra, nesta seção, significa: “restaura a minha vida espiritual”, ou ainda, “mantenha-me espiritualmente vivo”.
A. M. Cunha

SEXTA SEÇÃO – SALMO 119:44

Salmo 119:44 – “Assim, observarei de contínuo a tua lei, para todo o sempre.”Este versículo responde à pergunta: Como poderá o homem observar continuamente a Lei de Deus? A resposta está no “Assim” declarado pelo salmista logo no início deste versículo. Contudo, não há como analisar esta passagem bíblica sem conectá-la com os versículos anteriores: 41, 42 e 43. Este versículo apresenta um desejo: observar de contínuo a Lei de Deus. Ao fazer uso do vocábulo “Assim”, o salmista está, na verdade, demonstrando que este desejo somente surgiu em seu coração pelo fato de ele ter recebido do Senhor, misericórdia e salvação! O tema abordado pelo salmista é a obediência, porém, não uma mera obediência que ele deseja, mas uma contínua, perene e perseverante obediência, por isso ele diz: “para todo o sempre”! Isto significa que o tempo oportuno para a obediência é “sempre”, e não apenas nos momentos felizes ou naqueles em que precisamos do favor divino!
A. M. Cunha

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

SEXTA SEÇÃO – SALMO 119:43

Salmo 119:43 – “Não tires jamais de minha boca a palavra da verdade, pois tenho esperado nos teus juízos.”. O salmista declara neste versículo, que a Palavra do Senhor está nos seus lábios. Não se pode perder de vista o fato de que a Palavra da Verdade, que emana dos lábios do salmista, foi-lhe concedida porque ele recebeu misericórdia e salvação do Senhor, conforme anunciado no versículo 41. O texto revela ainda que o salmista está cheio de esperança, por isso se diz: “tenho esperado nos teus juízos.”. Juízos aqui, nunca é demais lembrar, é um vocábulo que faz referência à Palavra de Deus. E quanto a nós, nossa esperança está na Palavra do Senhor? Como saber? O salmista demonstra um caminho formidável! Segundo ele, uma forma de saber, é identificar o que está sendo abundante em nosso falar. O princípio bíblico é claro: Quando a Palavra de Deus está em nossos lábios isto revela que Ela tem sido nossa esperança!

A. M. Cunha

SEXTA SEÇÃO – SALMO 119:42

Salmo 119:42 – “E saberei responder aos que me insultam, pois confio na tua palavra.”. No versículo anterior, o salmista clamava pela vinda da misericórdia e da salvação sobre sua vida. Agora, neste versículo, já tendo sido abençoado pela misericórdia divina e pela Salvação do Senhor, ele declara que terá condições de responder aos que o insultam! Ele fará isso, não porque confia nos seus atributos pessoais, mas porque sua confiança está pautada na Palavra do Senhor! Assim, o insulto não precisa ser a palavra final na vida de um servo de Deus, pois ele poderá fazer uso das declarações da Escritura como sua palavra final. Estando envolvidos pela misericórdia do Senhor e tendo nossa vida alcançada pela salvação divina, estará aberta a porta para lançarmos mão das Escrituras e fazermos Dela nossa palavra final diante dos insultos que sofremos.

A. M. Cunha

domingo, 4 de dezembro de 2016

SEXTA SEÇÃO – SALMO 119:41

Salmo 119:41 – “Venham também sobre mim as tuas misericórdias, Senhor, e a tua salvação, segundo a tua promessa.”. A misericórdia pode ser percebida como uma das consequências da graça, tanto quanto o é a salvação. Se por um lado, a graça pode ser resumidamente apresentada como o imerecido favor que o homem recebe de Deus, a misericórdia, por outro lado, é um ato libertador, pois por ela o homem torna-se livre de receber a merecida condenação. A ordem aqui apresentada pelo salmista não pode ser alterada: Primeiro as misericórdias divinas, depois a salvação, e isto conforme a promessa do Senhor! O salmista revela, portanto, não apenas conhecer a dinâmica da salvação, mas ora a partir desta compreensão, por isso ele diz: “Venham também sobre mim as tuas misericórdias [...] e a tua salvação”. Assim, devemos, não apenas compreender as doutrinas reveladas pela Escritura Sagrada, mas somos convocados a orar de acordo com estas doutrinas.
A. M. Cunha