sábado, 4 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 16


De acordo com 1 Timóteo 6.9-10, a busca desenfreada por riqueza é um caminho cheio de tentações e ciladas que são alimentadas pelos nocivos desejos que dominam a alma humana, conduzindo-a à ruína e à perdição. O apóstolo Paulo é incisivo ao afirmar que “o amor do dinheiro é raiz de todos os males” [1 Timóteo 6.10]. Um sutil desastre que emerge do amor do dinheiro é a realidade de que, aquele que por ele é conduzido não se torna um possuidor de riquezas, mas um escravo delas. O capítulo 16 do Evangelho Segundo Lucas, ao anunciar a tensão que existe entre servir a Deus e servir às riquezas, apresenta o veredicto de que “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” [Lucas 16.13]. Não podem coexistir na alma humana o atributo de “ser servo de Deus” e o de “ser servo das riquezas”. Esta é uma luta para além das possibilidades da alma humana. O apóstolo Paulo é enfático ao afirmar em 1 Timóteo 6.10, que o amor do dinheiro é um desvio da fé, uma perigosa jornada que acrescenta muitas dores. Felizes, pois, são os servos de Deus, os que a Ele se devotam inteiramente!

A. M. Cunha

sexta-feira, 3 de maio de 2019

CRER E CONFESSAR - O CAMINHO DA SALVAÇÃO


“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”
Romanos 10:9

Considerando que “a boca fala do que está cheio o coração” [Lucas 6:45], conclui-se que a confissão de Cristo como Senhor, mencionada em Romanos 10:9, é aquela que efetivamente expressa a realidade interior de uma vida verdadeiramente submissa ao Senhorio de Cristo! A confissão, por outro lado, não vem destituída da fé, por isso se diz: “e, em teu coração, creres”. A fé aqui mencionada é aquela que introduz no coração a inabalável convicção de que Aquele a quem se confessa é o mesmo que, absoluta e definitivamente, derrotou o poder da morte! O binômio “confessar e crer” é a indispensável chave que introduz a alma humana nos inefáveis, magníficos e agradáveis caminhos da salvação!
A. M. Cunha

terça-feira, 30 de abril de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 15

 

Quem já perdeu uma prova, um voo ou uma festa sabe quão desagradável é perder. Algumas pessoas são tão competitivas que não admitem perder nem mesmo quando estão apenas brincando com amigos. Há, porém, uma perda muito grave, que vai muito além da mera competitividade que alguns alimentam: Refiro-me à perda da própria alma. A Bíblia diz: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” [Marcos 8:36]. O capítulo 15 do Evangelho Segundo Lucas apresenta-nos a narrativa de três parábolas que abordam o tema da perda. Neste capítulo, um cenário de perdas é cuidadosamente descrito a partir da narrativa das seguintes parábolas proferidas por Jesus: [a] Um homem que possuía cem ovelhas e perdeu uma delas [Lucas 15:4]; [b] Uma mulher que possuía dez dracmas e perdeu uma delas [Lucas 15:8]; e [c] Um homem que possuía dois filhos e um deles perdeu-se em casa, enquanto o outro achou-se perdido dentro da própria casa [Lucas 15:12, 28 e 32]. Sem dúvida, o cenário de perdas contido nestas parábolas é uma triste narrativa, porém, tal cenário está recheado com a alegria do encontro! O texto diz: [a] “Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” [Lucas 15:6]; [b] “Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” [Lucas 15:9]; e [c] “era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” [Lucas 15:32]. Todas estas parábolas são, a um só tempo, uma representação da dor sentida quando se perde uma alma e da alegria desfrutada quando a alma perdida é encontrada! O encontro da alma que se perdeu com o Cristo que a encontrou é uma maravilhosa demonstração da missão de Jesus Cristo, por isso se diz: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” [Lucas 19:10].
A. M. Cunha