sábado, 29 de dezembro de 2018

O ESPÍRITO DA VERDADE ESTARÁ PARA SEMPRE COM OS DISCÍPULOS DE CRISTO


“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.”
João 14:16-17

Estamos diante de uma gloriosa promessa: a promessa do “outro Consolador”, descrito aqui como o “Espírito da Verdade”. Por ser quem é e por fazer o que faz, o Espírito da Verdade está umbilicalmente ligado a Cristo, que é a verdade, como descrito em João 14:6! O Espírito da Verdade estará para sempre com os discípulos de Cristo!

Se de um lado contemplamos uma gloriosa promessa, de outro, deparamo-nos com uma vigorosa advertência, pois um contundente contraste entre o mundo e os discípulos de Cristo é aqui apresentado: Estes podem receber e conhecer o Espírito da Verdade, aqueles, dado ao seu estado de entranhável incredulidade, não podem vê-lo nem conhecê-lo. O mundo, portanto, está privado das inefáveis benesses proporcionadas pelo Espírito da Verdade!
A. M. Cunha

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

CONFIEMOS NO SENHOR A PONTO DE NOS SENTIRMOS ABSOLUTAMENTE SEGUROS EM SEUS BRAÇOS


“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.”
Salmo 37:5

O que fazer diante de um texto tão magnifico quanto esse? Resta-nos a absoluta entrega ao curso caudaloso das suas vibrantes promessas! Quando entregamos o curso de nossa vida ao Senhor [é a isso que se refere a expressão “Entrega o teu caminho ao Senhor”] e Nele confiamos, tão intensamente quanto possível, a ponto de nos sentirmos absolutamente seguros em Seus braços, nossos olhos serão abertos para contemplarmos o que Ele já está fazendo e o que Ele ainda fará em nosso favor, para que o glorifiquemos em todos os atos de nossa vida!
A. M. Cunha

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

TUDO O QUE ESTÁ PROMETIDO NA ESCRITURA, CUMPRIR-SE-Á INEXORAVELMENTE

“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.”
João 14:12-13

Que extraordinária promessa de Nosso Senhor! A fé em Cristo produz um benefício e uma gloriosa missão para o que crê:

[1] O benefício produzido diz respeito a uma mudança de natureza familiar, pois concede ao que crê o poder de ser filho de Deus, integrando-o, por conseguinte, na família de Deus [João 1:12];

[2] A missão conferida refere-se à atribuição de uma representação espiritual, pois concede ao que crê o poder para ser um representante de Jesus neste mundo. De acordo com João 14:12, Jesus deixou claro que o fato de Ele estar indo para junto do Pai seria o motivo pelo qual os Seus discípulos fariam as obras [no plural] que Ele fazia. Fazer as mesmas obras significa continuar fazendo o que Ele fazia como Seu representante! Há ainda, um motivo adicional para isso! Conforme João 14:16-17, os seguidores de Jesus receberiam o “Consolador”, o “Espírito da Verdade” que, não estaria apenas com eles, mas estaria “neles” para sempre! E é exatamente o poder do Espírito Santo em suas vidas que os faria viver como legítimos representantes de Cristo!

O tempo futuro empregado para o verbo “fazer”, no grego, serve para indicar uma ocorrência contemplada ou certa de um fato que ainda não aconteceu. Isso significa, portanto, que o que está prometido na Escritura, cumprir-se-á inexoravelmente.
A. M. Cunha

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE MATEUS - Capítulo 18


No texto de Mateus 18:1-6, Jesus ensina os Seus discípulos a lidar com o egocentrismo. Eles estavam envolvidos na seguinte discussão: Quem seria o maior entre eles? Esse aspecto da discussão pode ser visto mais diretamente em Marcos 9:34 e Lucas 9:46.

De acordo com Mateus 18:2, o Senhor, para responder À indagação dos Seus discípulos sobre quem seria o maior entre eles, “chama uma criança” e a coloca no “meio deles”. Desse modo, Jesus dá um destaque muito especial às crianças e, a partir da singularidade delas, passa a ensinar os Seus discípulos a como vencerem o egocentrismo.

No Seu ensino, o Senhor diz ser necessária a “conversão” [Mateus 18:3]. Surpreendentemente, Ele acrescenta algo mais em Sua resposta, ao dizer: “e não vos tornardes como crianças”. O foco é claramente “entrar no reino dos céus”, por isso se diz: “de modo algum entrareis no reino dos céus” [Mateus 18:3]. Há, no entanto, um foco implícito: “viver na terra como criança”! Essa é uma segura forma de expressar o caráter de Cristo e evidenciar a verdadeira natureza da “conversão”. Nesse sentido, a criança torna-se “um modelo”, um “referencial” a ser seguido!

O Senhor prossegue Seu ensinamento dizendo: “aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” [Mateus 18:4]. Portanto, ser maior não se relaciona com a capacidade de comandar, mas com a disposição de se submeter! Aprofundando ainda mais o Seu ensinamento, o Senhor anuncia que o ato de receber uma criança em Seu nome é equivalente ao ato de recebê-lo [Mateus 18:5].

O Senhor, então, passa a ensinar que não se deve fazer tropeçar os pequeninos que creem nEle [Mateus 18:6]. Assim, de acordo com essa passagem do Evangelho Segundo Mateus, o Senhor faz dois importantes destaques para revelar a importância das crianças: [1] As crianças são destacadas como modelo de humildade e de vida. Isso pode ser visto na expressão: “e não vos tornardes como crianças” [Mateus 18:3]; [2] As crianças são destacadas como alvo de nosso constante cuidado, de modo a não contribuirmos para o seu tropeço. Isso pode ser visto na expressão: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho [...] [Mateus 18:6].
A. M. Cunha

AS RESPOSTAS DE JESUS SÃO MAIS AMPLAS DO QUE OS NOSSOS QUESTIONAMENTOS


“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
João 14:6

O texto de João 14:6 foi uma resposta de Jesus ao seguinte questionamento de Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?” [João 14:5]. Se observarmos atentamente, a pergunta de Tomé estava restrita ao caminho. Ele nada perguntou sobre a verdade ou sobre a vida. No entanto, Jesus foi além da pergunta formulada por Tomé. Com Jesus sempre será assim: Suas respostas são mais amplas do que os nossos questionamentos! Ele sempre nos responderá muito além do que tudo o que perguntarmos! Quando pensamos que o “caminho” é tudo o que queremos saber, Jesus nos mostra que “o caminho, a verdade e a vida” são tudo o que necessitamos compreender!
A. M. Cunha