quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:109

Salmo 119:109 – Estou de contínuo em perigo de vida; todavia, não me esqueço da tua lei. O perigo sempre foi um desagradável companheiro na jornada que o salmista trilhava nesta terra. No entanto, ele se mantinha fiel à Palavra de Deus, jamais se esquecendo dos Seus ensinamentos e princípios, construindo assim, uma linda jornada espiritual, tendo os mandamentos divinos como bússola para a sua vida! De fato, a Palavra de Deus é um seguro guia nos momentos em que somos submetidos aos perigos da vida! As palavras deste versículo nos oferecem um grandioso princípio espiritual: Os perigos da vida não possuem o poder de apagar de nossa memória as bençãos registradas na Palavra de Deus! Sejamos, portanto, gratos a Deus, pois Ele, com Sua graça e misericórdia, faz com que nos lembremos da Sua Palavra, ainda que estejamos enfrentando perigos em nossa vida!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:108

Salmo 119:108 – “Aceita, Senhor, a espontânea oferenda dos meus lábios e ensina-me os teus juízos.” Os rituais judaicos impunham obediência quanto ao cumprimento das ofertas de sacrifícios instituídas pela lei mosaica. O salmista, no entanto, destaca neste versículo a existência de uma oferta especial que ele oferecia a Deus, não com animais ou cereais, mas com os seus lábios. O autor da carta aos Hebreus denomina estas ofertas de "sacrifício de louvor" [Hebreus 13.15]. Esta oferta especial, porém, não foi oferecida a Deus como uma obrigação sacrificial, mas como uma disposição voluntária do salmista! Juntamente com sua oferta, o salmista expressou o desejo de ser instruído por Deus. Quanto mais o nosso coração se volta para a Palavra de Deus, mais estimulado ele será para oferecer ofertas voluntárias ao Senhor!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:107

Salmo 119:107 – Estou aflitíssimo; vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra. A aflição, por vezes, sufoca a alma humana com uma dilacerante dor. O salmista, assim como nós, também enfrentava os embates da aflição. Ele, no entanto, nos deixou como legado uma importante lição: Podemos [e devemos] nos voltar para o Senhor nos momentos mais terríveis da aflição! A crueldade da aflição suportada pelo salmista parecia roubar-lhe a força inerente à vida! Ele, no entanto, clamou ao Senhor! Seu clamor, porém, não foi por um mero livramento, mas por vivificação! Mesmo enquanto clamava, o salmista nos ensinava que a Palavra de Deus era a garantia definitiva de que ele seria, de fato, vivificado, por isso ele afirmou: “vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra”.
A. M. Cunha