sábado, 1 de abril de 2017

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:86

Salmo 119:86 – “São verdadeiros todos os teus mandamentos; eles me perseguem injustamente; ajuda-me.” O salmista clama pela ajuda do altíssimo, pois os soberbos o estavam perseguindo injustamente. O vocábulo "eles" refere-se aos soberbos mencionados no versículo 85. O salmista, embora estivesse enfrentado uma injusta perseguição, preferiu declarar que todos os Mandamentos do Senhor são verdadeiros, em vez de culpar Deus pelo infortúnio que enfrentava. Agindo assim, ele não murmurou contra o seu Deus como muitos o fazem nessas ocasiões, ao contrário, ele enveredou-se pelo caminho das Escrituras, concluindo que todos os mandamentos Nela contidos são verdadeiros. Seus lábios não proferem murmuração, mas uma oração, ainda que em breves palavras: “Ajuda-me”!
A. M. Cunha

sexta-feira, 31 de março de 2017

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:85

Salmo 119:85 – “Para mim abriram covas os soberbos, que não andam consoante a tua lei.” O salmista afirma que os soberbos não andam em obediência aos mandamentos divinos, pois não consideram a Palavra de Deus como diretriz para sua vida e suas atitudes. Assim, eles andam conforme bem entendem, mesmo que para isso tenham que descumprir os mandamentos do Senhor. O desejo de ver o próximo tropeçar e ser destruído em seus caminhos é aqui apresentado como algo que os soberbos praticam. O salmista, porém, atento ao que acontecia a sua volta, prontamente percebeu que eles abriram covas para destruí-lo. E o que ele fez? Ele fez o que todo servo de Deus deve fazer nessas ocasiões: Apresentou esta situação ao Senhor, em oração!
A. M. Cunha

quinta-feira, 30 de março de 2017

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:84

Salmo 119:84 – “Quantos vêm a ser os dias do teu servo? Quando me farás justiça contra os que me perseguem?” A angústia e o sofrimento dominam o salmista com tal intensidade, a ponto de fazer com que ele acrescente a este estado de dor a angústia de perceber que os seus dias estão passando rapidamente sem que o livramento lhe sobrevenha! A ansiedade provocada pela demora do livramento pode, por vezes, acrescentar mais dores àquele que já está sofrendo! O salmista, porém, não faz desta ansiedade um alimento para a murmuração diante das outras pessoas, ao contrário, ele a transforma em oração, lançando, desta forma, sua ansiedade sob os cuidados do Senhor! Desejando profundamente que a justiça lhe sobrevenha, ele clama: "Quando me farás justiça contra os que me perseguem?".
A. M. Cunha

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:83

Salmo 119:83 – “Já me assemelho a um odre na fumaça; contudo, não me esqueço dos teus decretos.” O Salmista, sufocado por angústias e sofrimentos, contempla sua vida como “um odre na fumaça”. Esta figura literária é o retrato da vida cotidiana dos peregrinos, os quais se utilizavam de odres para levarem água e vinho em suas peregrinações. Porém, a expressão “odre na fumaça” era muito utilizada para descrever um odre que já estava prestes a ser descartado pelo peregrino. Muito embora tal descrição fosse um reflexo de sua aflição, o salmista declara que se mantinha fiel aos mandamentos divinos. Esta declaração de fidelidade demonstra que os sofrimentos e as angústias suportados pelo salmista não arranharam em nada a sua fidelidade para com a Palavra de Deus, de modo que ele jamais se esquecia dos mandamentos do Senhor!
A. M. Cunha

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:82

Salmo 119:82 – “Esmorecem os meus olhos de tanto esperar por tua promessa, enquanto digo: quando me haverás de consolar?” Neste versículo, a angustiante expectativa do salmista é transformada numa vibrante oração: “quando me haverás de consolar?”. O salmista espera o livramento de Deus, mesmo quando seus olhos acham-se esmorecidos de tanto esperar. Mas esta não é uma espera inativa, acomodada, sem comprometimento ou inoperante, pois ele clama ao Senhor enquanto espera por Seu livramento! Nenhum clamor ficará sem resposta, pois a Bíblia afirma que “Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração. [Salmo 66.19]. Mesmo quando o favor de Deus para conosco pareça muito demorado, não podemos nos descuidar da oração, pois ela é um dos mecanismos pelos quais o Reino de Deus vem e Sua vontade se estabelece na terra assim como no céu [Mateus 6.10]
A. M. Cunha

DÉCIMA PRIMEIRA SEÇÃO – SALMO 119:81

Salmo 119:81 – “Desfalece-me a alma, aguardando a tua salvação; porém espero na tua palavra.” Os versículos de 81 a 88 do Salmo 119 são uma autêntica declaração da fidelidade do salmista que, mesmo enfrentando uma sufocante perseguição e um angustiante sofrimento, aguardava fielmente o livramento do Senhor! No versículo 81, o salmista realiza uma dupla declaração: [1] Em primeiro lugar, ele abre o seu coração para afirmar que sua alma está desfalecendo de tanto aguardar o livramento de Deus; [2] Em segundo lugar, mesmo achando-se em estado de desfalecimento, ele anuncia que se mantém firme, esperando na Palavra do Senhor!
A. M. Cunha

terça-feira, 28 de março de 2017

DÉCIMA SEÇÃO – SALMO 119:80

Salmo 119:80 – “Seja o meu coração irrepreensível nos teus decretos, para que eu não seja envergonhado.” O salmista reconhece a importância de ter um coração profundamente submisso aos mandamentos do Senhor e está consciente da vergonha que está reservada para aqueles cujo coração não se mantém fiel à Palavra de Deus. O homem não possui mérito algum quando obedece aos mandamentos divinos. Deus, e somente Deus, pode tornar o coração humano irrepreensível e apto para obedecer à Sua Palavra! Exatamente por entender isso é que o salmista clamou: “Seja o meu coração irrepreensível nos teus decretos”. Clamemos como o salmista!
A. M. Cunha

DÉCIMA SEÇÃO – SALMO 119:79

Salmo 119:79 – “Voltem-se para mim os que te temem e os que conhecem os teus testemunhos.” Ser alvo da atenção daqueles que temem ao Senhor e conhecem a Palavra de Deus é uma singular experiência, por proporcionar um ambiente de extrema comunhão espiritual. Tal experiência é, na verdade, um encontro poderoso, pois, o Senhor estará presente “onde estiverem dois ou três reunidos” em Seu nome; [Mateus 18.20]. O salmista está plenamente convencido dos incontáveis benefícios espirituais que obterá caso mantenha comunhão com aqueles que temem ao Senhor e conhecem a Palavra de Deus. E é exatamente a partir desta convicção que o salmista clama pelo desejo de ter comunhão com eles. Nossas orações, por vezes, serão provocadas por nossas convicções espirituais.
A. M. Cunha