quarta-feira, 30 de julho de 2014

DISCÍPULOS SÃO AMIGOS

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”
João 15:15

O texto de João 15:15 é muito significativo. Jesus diz que Seus discípulos são chamados de amigos por uma razão, qual seja, Ele, Jesus, deu-lhes a conhecer tudo quanto ouviu do Pai. Assim, parece que o tipo de amizade abordada por Jesus relaciona-se ao ato de Jesus revelar coisas “mais íntimas” aos Seus discípulos. Portanto, a amizade com Cristo tem relação com intimidade. Este texto harmoniza-se, e muito, com o texto de Salmos 25:14 que nos diz:

“A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.”

Observe que aqueles que temem o Senhor são aqueles aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança. Muito semelhante à afirmação de Jesus aos Seus discípulos. Além de disso, de acordo com Provérbios 8:13, “O temor do Senhor consiste em aborrecer o mal”.

O que se requer dos filhos de Deus é um modo de vida que expresse a credibilidade que o Evangelho já possui (Conferir Efésios 4:1 e Colossenses 3:1-2). Estas condutas expressam o “temor do Senhor”.

A. M. Cunha

AMIGO DE DEUS

O apóstolo Tiago usa a expressão “amigo de Deus” em Tiago 2:23, afirmando o seguinte: “Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.”

Notemos que a palavra “amigo” está associada a duas importantes ideias da teologia bíblica: crer e “imputação para justifica”. Estas duas ideias, por sua vez, estão associadas à ideia de “ter acesso a Deus”, o que acaba por ser um indicativo de amizade ou, no caso humano, que se acha em estado de inimizade com Deus, de “amizade restaurada”.

Por outro lado, no texto de Tiago 4:4 o apóstolo Tiago, ao utilizar a expressão “inimizade com Deus”, o faz associando a dois aspectos: Infidelidade e amizade com o mundo, o que acaba por ser um indicativo de que quanto mais infiéis nos tornamos com relação a Deus e a Seus mandamentos, tanto mais revelamos nosso estado de amizade com o mundo. Assim, à luz destes textos e destas exposições iniciais, podemos construir a seguinte percepção:

Somente pode ser amigo de Deus aquele que, pela fé, tem a justiça de Cristo imputada a si. Encontra-se despojado desta amizade, aquele que se mantém infiel a Deus, expressando esta infidelidade com sua amizade para com o mundo.

Textos de suporte
“Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.”
Tiago 2:23

“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.’
Tiago 4:4

A. M. Cunha

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A INTENSIFICAÇÃO DA ADMOESTAÇÃO

Vivemos momentos em que os sinais que anunciam a proximidade do regresso do Senhor Jesus Cristo estão cada vez mais intensificados. Recomendo aos irmãos que tenham especial atenção para o que ora acontece no Oriente Médio, em especial os embates de Israel com os Palestinos na Faixa de Gaza. Todas estas coisas anunciam a proximidade da volta do Senhor Jesus Cristo.
A Escritura Sagrada, na epístola aos Hebreus 10:15, nos dá conta de que, quanto mais vemos que o Dia se aproxima, tanto mais devemos empenhar-nos na prática da admoestação. A prática da admoestação requer, por outro lado, que os cristãos tenham um coração suscetível ao ensino e despojado de qualquer sentimento de revolta quando outros cristãos, num ato de obediência cristã, o aconselhem a corrigir e ajustar os rumos de sua vida.
Neste sentido, recomenda-se que os cristãos revistam-se “de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”, conforme Colossenses 3:12, para que possam com singeleza de coração receber toda a admoestação que é dada.

Não nos esqueçamos que a admoestação é recomendada pela Escritura e a intensificação de sua prática é determinada, tanto mais quanto vemos que a volta do Senhor se aproxima. Portanto, vivemos o período em que os cristãos são convocados a guardarem o seu coração, tanto o que admoesta, quanto o que recebe a admoestação, porque dele procedem as fontes da vida (Provérbios 4:23).