sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

VAMOS À CASA DO SENHOR

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR.
Salmo 122:1

Esta porção da Escritura, considerando que vivemos na era da igreja, não pode ser compreendida como um convite para um lugar, mas como um convite para um encontro entre os filhos de Deus. Filhos que são encorajados a serem benignos e compassivos entre si (Efésios 4:32), que são convocados a sujeitarem-se uns aos outros no temor de Cristo (Efésios 5:21), que são instruídos a nutrirem mútuo amor e a consolarem-se e edificarem-se reciprocamente (I Tessalonicenses 5:11), filhos que não devem temer a mútua confissão de pecados (Tiago 5:16), cujas vidas devem servir de mútuo suporte (Colossenses 3:13) e cuja abertura de alma lhes permitam praticar, em amor e com longanimidade, a exortação diária (Hebreus 3:13). Tais filhos, com tal vida e tal comprometimento mútuo, serão intensamente conformados à imagem do Filho de Deus (Romanos 8:29). Por tais razões, e por tantas outras contidas nas páginas da Escritura Sagrada, este convite deve ser um glorioso chamamento de alegria para a nossa alma! Ser convidado à “Casa do Senhor” é um convite para a experiência de um “susto de amor”.
A. M. Cunha
Gravura extraída de

http://www.wilsonporte.org/site/reflexoes-sobre-o-peregrino-de-john-bunyan-2/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O REI É O CENTRO DO REINO

O Reino de Deus não é a nosso respeito, seu foco é o Rei e Sua mensagem. O homem em sua natureza caída e por seus próprios méritos não pode entrar, ou mesmo, ver o reino de Deus (João 3:3 e 5). Sua estrutura decaída precisa ser destronada e aniquilada pelo novo nascimento que vem exclusivamente do alto. Nossa visão do Reino, nossa entrada no Reino, ou mesmo, nossa permanência no Reino é prerrogativa exclusiva da graça que nos é concedida pelo Rei deste Reino. A vinda do Reino é, antes de tudo, uma súplica ao Rei do Reino, por isso se diz: “venha o teu reino” (Lucas 11:2). Esta súplica jamais poderá ser realizada, senão depois de outra súplica, a saber, “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1). A Escritura, assim, nos ensina que somos homens que aprendemos e evoluímos em nossas súplicas a partir de outras súplicas: súplicas que geram súplicas, o constante aprendizado dos súditos do Reino de Deus!
A. M. Cunha

Gravura extraída de http://www.franciscanos.org.br/?p=16927

ORAÇÃO E ESPERANÇA EM TEMPOS DE TRIBULAÇÃO

“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes.”

Romanos 12.12

Toda alma humana, ainda que investida de um estado de justiça, enfrenta momentos de aflição em sua jornada. É da Escritura a seguinte afirmação: “Muitas são as aflições do justo” [Salmos 34.19]. O Senhor Jesus Cristo afirmou aos Seus discípulos: “No mundo, passais por aflições” [João 16.33]. O que fazer, então, quando a aflição bate à porta de nossa existência? O apóstolo Paulo nos apresenta um caminho seguro ao afirmar: “Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes.” [Romanos 12.12]. Enquanto enfrentamos momentos de tribulação, devemos adotar duas cruciais condutas: [1] inundar a mente com a esperança de possuímos um glorioso futuro em Cristo. Tal esperança é uma firme fonte de alegria; [2] orar com perseverança ao Deus que pode libertar-nos da tribulação. Pensemos um pouco no sentido de alguns dos vocábulos apresentados pelo apóstolo Paulo no texto de Romanos 12.12:

[a] O regozijo é um profundo gozo em êxtase, uma inundação de alegria extrema que a alma experimenta;
[b] A esperança é uma expectativa confiante de que a melhor garantia de eterna segurança é estar em Cristo, pois somente Ele nos assegura um futuro glorioso;
[c] A tribulação é um estado de opressão, aflição, angústia e cruéis dilemas suportados pela alma humana;
[d] A paciência decorre diretamente de uma experiência de paz incondicional, mediante a qual a alma encontra quietude;
[e] A perseverança é a firme postura de continuar a praticar algo, em todo tempo e lugar, a despeito das circunstâncias, ainda que cruelmente contrárias;
[f] A oração é o eficaz acesso que a alma humana exerce para contatar Deus, nutrindo com Ele uma intimidade profunda e um vigoroso aconchego.
A. M. Cunha
Gravura extraída de

http://venturosa360graus.blogspot.com.br/2013/09/video-completo-morte-e-vida-severina.html 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O PERDÃO NÃO É APENAS UMA DÁDIVA QUE OFERTAMOS, MAS UMA PORTA QUE SE ABRE PARA A OBTENÇÃO DO PERDÃO DIVINO

14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; 15 se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”
Mateus 6:14-15

Muitos argumentam que não perdoam por não sentirem vontade de perdoar. Se o fizerem, alegam, tornamo-nos hipócritas. Mas isto não é verdade! Quando obedecemos aos mandamentos divinos, estamos, na verdade, demonstrando que amamos a Deus. A Escritura apresenta o seguinte esclarecimento quanto a este assunto: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama” [João 14:21]. A demonstração deste estado de amor não é visto pela Escritura como hipocrisia. Quem perdoa, mesmo que contrariamente às inclinações do seu coração está, pela graça divina, demonstrando sua obediência. Não é hipócrita quem perdoa sem sentir vontade, é obediente! Ademais, a Escritura condiciona o perdão divino à nossa prática de perdoar, por isso se diz: “se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [...] tampouco vosso Pai vos perdoará” [Mateus 6:14-15]. O perdão não é apenas uma dádiva que oferecemos àquele que nos ofendeu, mas uma porta para o perdão divino que se abre para nós.
A. M. Cunha
Gravura extraída de

http://tulacampos.blogspot.com.br/2010/12/jesus-cristo-e-adultera-o-poder-do.html

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O ÓDIO É UMA FALSA LUZ QUE CEGA AQUELE QUE POR ELE É POSSUÍDO

9 Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas. 10 Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço. 11 Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.”
I João 2.9-11

O Senhor disse a respeito dos Seus discípulos: “Vós sois a luz do mundo” [Mateus 5.14]. “Ser” a luz do mundo e não meramente “parecer ser” a luz do mundo. Como podemos saber se, de fato, somos “luz” do mundo? A Escritura nos oferece um precioso teste, o teste do amor! Aquele que, de fato e de verdade, é “luz” tem em si a graça de Cristo que o capacita a “permanecer na luz”. De outro lado, aquele que diz “estar na luz”, mas “odeia a seu irmão”, de fato e de verdade, não está na luz, mas “nas trevas”. Pouco importa que sua exterior aparência transmita a ilusão de “estar na luz”, na essência, ele, na verdade, está dominado pelas trevas. Qual o diagnóstico íntimo que nos autoriza a construir esta afirmação? A presença do ódio. A Escritura diz: “Aquele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas”. [I João 2.11]. O ódio equivale à cegueira, pois retira daquele que por ele é dominado, a aptidão para discernir os rumos de sua peregrinação nesta terra. Ele “não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” [I João 2.11]. É perigo mortal caminhar sob o domínio das trevas!
A. M. Cunha


Gravura extraído de http://www.fidesreformata.com/2013/02/por-que-o-homem-e-incapaz-de-crer.html

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

COMO E ONDE PREGAR O EVANGELHO

18 Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência, por palavra e por obras, 19 por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo, 20 esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; 21 antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.”
Romanos 15:18-21

Esta porção das Escrituras faz o anuncia de dois importantes aspectos da pregação do evangelho: (1) como pregar; e (2) onde pregar.
O primeiro aspecto anuncia que a pregação do evangelho é, antes de tudo, o anúncio do que Cristo faz por intermédio da Sua igreja para conduzir as pessoas à obediência. A ação de Cristo em Sua igreja ocorre “por palavra e por obras, por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo”. Esta deve ser a atividade da igreja na divulgação do “evangelho de Cristo”.
O segundo aspecto anuncia o local onde o evangelho deve ser anunciado. O texto bíblico de Romanos 15:20 nos dá conta de que o evangelho deve ser anunciado em qualquer lugar, exceto onde “Cristo já fora anunciado”. Isto requer esforço, pois, para muitos, é mais fácil arrebanhar ovelhas de outros para o seu aprisco. Paulo, no entanto, nos diz o seguinte: “esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio” (Romanos 15:20).
Quando a igreja segue esta fórmula, pessoas que nunca tiveram notícia de Cristo, “Hão de vê-lo” e aqueles que nada tinham ouvido a respeito de Cristo, hão de “compreendê-lo”. Esta é a genuína forma de propagação do evangelho.

A. M. Cunha
Gravura extraída de:

http://eduardopsantos.blogspot.com.br/2011/08/necessidade-de-pregar-o-evangelho.html