quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A ORAÇÃO EM PARCERIA COM O ESPÍRITO SANTO

A Escritura percorre surpreendentes caminhos quando menciona o relacionamento da igreja [conjunto dos filhos de Deus] com o Espírito Santo. O texto de Apocalipse 22:17 é, neste particular, profundamente revelador, quanto ao que se pode chamar de “oração em parceria com o Espírito Santo”!

Em primeiro lugar ele menciona a oração como fruto de uma parceria que existe entre os discípulos de Cristo, ali definidos como “noiva” e o Espírito Santo. A súplica de ambos é pela vinda do Senhor Jesus Cristo, pois eles dizem “Vem!”. A resposta do noivo, Jesus Cristo, é imediata: “Certamente, venho sem demora.” [Apocalipse 22:20]. Esta parceria na oração é claramente anunciada pela Escritura quando afirma: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.” (Romanos 8:26).

Em segundo lugar, percebemos o caráter inclusivo desta oração em parceria com o Espírito Santo, pois este tipo de oração estimula os outros a orarem no mesmo sentido. Observe que, além do Espírito Santo e da noiva que estão em oração, o texto deixa evidente que também existem aqueles que ouvem a oração, por isso se diz: “Aquele que ouve, diga: Vem!” [Apocalipse 22:17]. Vemos aqui uma oração que não tem por propósito ficar restrita a um círculo fechado de pessoas, mas que deseja expandir-se para alcançar toda a comunidade cristã. Os dias da igreja primitiva eram assim caracterizados: “Todos estes perseveravam unânimes em oração” [Atos 1:14] e “Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus” [Atos 4:24]. A oração em parceria com o Espírito Santo é inclusiva, pois se expande para a coletividade, de modo a incluir todos aqueles que, pela graça de Cristo, acham-se reunidos em nome do Senhor.

Em terceiro lugar, a oração em parceria com o Espírito Santo não é apenas um chamamento para que outros filhos de Deus clamem, mas é um chamado para que os sedentos venham participar da reunião daqueles que clamam. A oração no Espírito faz com que o sedento identifique a sua sede, e não apenas isso, mas descubra o lugar onde pode poderá dessedentar-se, por isso o texto nos diz: “e quem quiser receba de graça a água da vida” [Apocalipse 22:17]. A oração no Espírito pode transformar os que estão longe em peregrinos que caminham ao encontro do Senhor. Estes que estão longe, em decorrência da oração em parceria com o Espírito Santo, podem vir ao Senhor.

Em quarto lugar, a oração em parceria com o Espírito Santo possui a capacidade de imiscuir-se no âmago da alma daquele que tem sede, e despertar-lhe a desejo de receber de “graça a água da vida” [Apocalipse 22:17]. O homem em seu natural estado não pode penetrar na individualidade das pessoas, mas quando este mesmo homem encontra-se investido da oração em parceria com o Espírito Santo, suas orações tornam o interior das pessoas vulnerável ao Espírito de Deus. Tal graça é por demais poderosa para fazer germinar no íntimo destas pessoas a vontade de receber a “água da vida”.

A dinâmica da oração em parceria com o Espírito Santo agrega à reunião dos filhos de Deus, não apenas novos filhos, mas o desejo pelo retorno de Cristo Jesus, de modo que se pode ouvir entre os filhos de Deus: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” [Apocalipse 22:20].
A. M. Cunha

domingo, 8 de fevereiro de 2015

NÃO ANDEIS COMO ANDAM OS ÍMPIOS

17 Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, 18 obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, 19 os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.”
Efésios 4:17-19

O que estas palavras do apóstolo Paulo anunciam? Em outras palavras o apóstolo nos diz o seguinte: “não mais andeis como também andam” aqueles que não se comprometem verdadeiramente com Deus. Tais pessoas são vaidosas em “seus próprios pensamentos”, acham-se sábios aos seus próprios olhos, mas estão “obscurecidos de entendimento”. Eles traçam todo tipo de alvos e propósitos em suas vidas, mas estão “alheios à vida de Deus”. E por que eles vivem assim? Porque não possuem a sabedoria do alto e seus corações estão endurecidos. É por isso que eles não possuem qualquer tipo de sensibilidade espiritual e se entregam cada vez mais e com muita intensidade a uma vida desenfreada, cheia de lascívia, marcados com profunda libertinagem, enfim, com o propósito de praticarem “toda sorte de impureza”. O evangelho nos recomenda, portanto, a não andarmos como estas pessoas andam.
A. M. Cunha
Gravura extraída de
http://www.rudecruz.com/estudos-biblicos/antigo-testamento/genesis/sodoma-e-gomorra-e-o-dialogo-de-abraao-estudo-biblico.php