quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:116

Salmo 119:116 – “Ampara-me, segundo a tua promessa, para que eu viva; não permitas que a minha esperança me envergonhe.” Uma maravilhosa demonstração de dependência espiritual pode ser percebida neste versículo, pois o salmista reconhece, não apenas que o seu amparo depende da promessa de Deus, mas que é somente por esta promessa que ele poderá viver. Ele não confia na força do seu braço para manter-se vivo em sua jornada espiritual, pois ele entendia que a promessa de Deus era como uma ancora para a sua alma. O salmista encontra esperança para o seu coração lançando-se avidamente nos braços da imutável promessa de Deus!

A. M. Cunha

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:115

Salmo 119:115 – “Apartai-vos de mim, malfeitores; quero guardar os mandamentos do meu Deus.” O salmista desejava manter-se focado em obedecer aos mandamentos do Senhor. Tudo o que pudesse tirar-lhe esse foco deveria ser retirado de sua vida. Sabendo que os malfeitores poderiam conduzi-lo à desobediência, ele percebia que não poderia manter comunhão com suas atitudes, seus caminhos e seus conselhos. Esta é a razão porque suas palavras, “Apartai-vos de mim”, soam como uma enérgica ordem para que os malfeitores o deixassem. O que o salmista faz aqui é, na verdade, deixar bem claro que o seu estilo de vida não lhe permite andar “no conselho dos ímpios”, deter-se “no caminho dos pecadores”, e nem se assentar “na roda dos escarnecedores” [Salmo 1.1], pois “o seu prazer está na lei do Senhor” [Salmo 1.2].

A. M. Cunha

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:114

Salmo 119:114 – “Tu és o meu refúgio e o meu escudo; na tua palavra, eu espero.” Nossa comunhão com a Palavra abrirá nosso entendimento espiritual para percebermos que o Senhor é nosso refúgio e nosso escudo! É por isso que o salmista afirmou: “na tua palavra, eu espero”. Dois vocábulos merecem destaque neste versículo: refúgio e escudo. Conquanto ambos se refiram à proteção, há uma singular distinção entre eles, a saber: [1] O refúgio sempre será maior do que aquele que por ele é protegido. O refugiado nada faz para proteger-se além de manter-se dentro do refúgio; [2] O escudo, por outro lado, requer que aquele que por ele é protegido o manuseie para, enfim, obter a proteção por ele oferecida. Para o salmista, Deus é, a um só tempo, Aquele que, como um refúgio, o protege desde que ele, tão somente, se mantenha em Deus, bem como, Deus é Aquele que, como um escudo, igualmente o protege, desde que ele pratique conscientes ações de proteção, assim como um soldado manuseia o escudo que o protege.
A. M. Cunha

terça-feira, 7 de novembro de 2017

DÉCIMA QUINTA SEÇÃO – SALMO 119:113

Salmo 119:113 – “Aborreço a duplicidade, porém amo a tua lei.” Neste versículo o salmista, a um só tempo, faz uma dupla declaração: [1] Em primeiro lugar, ele declara que o seu interior era tomado por indignação sempre que ele se deparava com a duplicidade nos relacionamentos humanos. O vocábulo “duplicidade” refere-se às pessoas cujos pensamentos são duplos, que fazem uso de palavras duplas e que adotam uma conduta dupla. Uma pessoa com tais pensamentos, palavras e condutas não é confiável. O salmista, portanto, reprovava este tipo de comportamento. [2] Em segundo lugar, ele declara o seu amor para com a Palavra de Deus. O vocábulo “porém”, foi usado neste versículo em contraposição com a palavra “duplicidade”, o que aponta para o fato de que a Lei do Senhor é confiável!
A. M. Cunha

DÉCIMA QUARTA SEÇÃO – SALMO 119:112

Salmo 119:112 – “Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre, até ao fim.” A fidelidade para com os Mandamentos divinos torna-se uma realidade na vida de quem “intencionalmente” inclina o coração para obedecê-los, independentemente das circunstâncias. Ainda que o coração do salmista tivesse vontade de ir para uma direção contrária aos mandamentos do Senhor, o salmista, porém, era firme em sua determinação para seguir os mandamentos de Deus. Quem assim procede jamais permitirá que as circunstâncias ditem os rumos da sua vida, ao contrário, viverá debaixo da direção das Escrituras até o fim de sua vida.
A. M. Cunha