quinta-feira, 2 de maio de 2013

Gráfico - Salmo 23:1a


Muito mais do que poesia, este salmo expressa a grandiosidade de nosso Deus, a majestade de Sua eternidade, o milagre de pertencermos a Ele e de podermos dizer que Ele é nosso e o singular amor com que podemos desfrutar de Seu pastoreio.


NAAMÃ E A ESCRAVA


TEXTO BÍBLICO: II Reis 5:1-14

“Saíram tropas da Síria, e da terra de Israel levaram cativa uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã. Disse ela à sua senhora: Tomara o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra.”

II Reis 5:2-3

O currículo de Naamã era de dar inveja em muitas pessoas, pois ele era uma muito importante no reino da Síria: profundamente respeitado naquele reino! Tornou-se um valioso herói de guerra. Mas, uma mancha aparece neste currículo: ele era leproso! Que mancha num currículo tão exemplar!  O seu currículo fazia com que as pessoas desejassem estar perto dele, mas a sua doença produzia uma enorme aversão nas pessoas. Em decorrência de sua doença, podemos concluir que Naamã estava no fim de uma brilhante carreira.
A serva da mulher de Naamã, por outro lado, não possuía um currículo como o dele. Você percebeu que nem mesmo o nome dela é citado no texto? A nação a que ela pertencia havia sido derrotada numa guerra e, em conseqüência, ela tornou-se uma escrava: sem pátria, sem liberdade, sem futuro, enfim, ela era uma pessoa sem importância no reino da Síria. Mas, ela conhecia o poder de Deus! Que marca maravilhosa num currículo não pequeno! O currículo daquela escrava era desprezível. No entanto, o seu conhecimento do poder de Deus era capaz de mudar a vida das pessoas que estavam perto dela, inclusive a vida de Naamã!
Quando ficou sabendo da doença de Naamã, ela declarou que conhecia um profeta que poderia curá-lo. Tão logo ouviu isso, Naamã foi imediatamente atrás da sua cura. Uma escrava tão desprezível foi importante para a mudança da vida daquele homem tão importante!
Naamã foi à procura de Eliseu. Elise, porém, não promoveu uma grande cerimônia para a cura de uma pessoa tão ilustre. Ele apenas mandou um recado informando que se Naamã quisesse ser curado, ele deveria mergulhar sete vezes no rio Jordão. Naamã, por ser uma pessoa de singular importância, imaginou que Eliseu fizesse um ritual à altura do seu currículo. Mas não, Eliseu sequer falou com ele, apenas mandou um recado para que ele mergulhasse nas águas do rio Jordão. Os rios de Damasco eram melhores que os rios de Israel! Naamã, portanto, ficou indignado com a proposta de Eliseu. Por um momento, por causa de sua indignação, ele esqueceu-se da cura que tanto desejava! Naamã, então, estava diante de uma escolha: continuar indignado e sem cura, ou, humildemente mergulhar nas águas “inferiores” do rio Jordão e ser curado. Felizmente, Naamã fez a escolha correta.

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO EM GRUPO:

·                    Como a história de Naamã e da escrava se identifica com sua vida? Você alguma vez olhou para dentro de si mesmo e identificou alguma “lepra” em sua vida? Alguma coisa tem impedido você de realizar este exame interior?
·                    Alguma vez você ficou indignado com a forma como Deus tem agido com você? Por quê?
·                    Você tem uma escolha: Ou ficar indignado e perder a sua cura ou aceitar humildemente a proposta do Senhor para a sua vida! Por que tem sido tão difícil para você aceitar a proposta do Senhor para a sua vida? Você já parou para pensar que a sua cura pode depender de sua humildade em aceitar o que Deus quer para você?

Senhor, não permita que apenas olhemos para as nossas habilidades. Conduza os nossos olhos para o Teu poder. Marca o nosso currículo com a experiência do Teu poder. No nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

A. M. Cunha

quarta-feira, 1 de maio de 2013

REFLEXÕES SOBRE ORAÇÃO



23 Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? 26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido; 27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram;  29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus 31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.”
Atos 4:23-31

Desta preciosa porção das Escrituras extraímos as seguintes lições para a prática da oração:

1. “Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus” (v. 24): A oração é produto do compartilhamento dos irmãos;

2. “Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (v. 24): A oração deve reconhecer a soberania e o poder de Deus;

3. “para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram;” (v. 28): A oração deve reconhecer que todas as coisas estão no controle de Deus;

4. “e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra” (v. 29): A oração deve reconhecer que Deus é poderoso para conceder capacidade para testemunhar em meio às aflições da vida;

5. “enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus” (v. 30): A oração deve reconhecer que Jesus Cristo possui o poder para realizar curas, sinais e prodígios.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Gráfico - I João 3:16

Todo cristão é desafiado a experimentar o amor numa dimensão radical, pessoal e íntima. Esta experiência concederá ao cristão a habilidade de perceber, de fato, de verdade e intensamente, os aspectos deste amor que foi inicialmente recebido de Cristo e que deve ser compartilhado com outras pessoas. Assim como Cristo deu Sua vida por nós, devemos dar nossa vida pelos irmãos. Esse “dar a vida” vai além de deixar-se morrer pelo outro, ou seja, submeter a vida à morte para o bem do próximo. “Dar a vida” implica servir pelo próximo durante o tempo em que estamos vivos e com todo o potencial da vida que possuímos. Somente assim, o cristão reproduzirá a mesma atitude de Cristo, que, por amor e voluntariamente, deu Sua vida por nós. De acordo com este texto, amor cristão é percebido por dois singulares aspectos: Em primeiro lugar, pelo que Cristo nos deu – Sua vida. Em segundo lugar, pelo que nós devemos dar – a nossa vida.
A. M. Cunha
 


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gráfico - I João 2:6



Devemos ser coerentes entre aquilo que dizemos e o nosso modo de viver. O cristão que diz que permanece em Cristo deve, portanto, andar assim como Ele andou. Notemos, porém, que “dizer” que permanecemos em Cristo não incluiu apenas aquilo que falamos a nosso respeito, mas inclui, também, aquilo que falamos para os outros, ou seja, o que ensinamos, aconselhamos e exortamos; de tal modo que compreenda tudo aquilo que falamos a nosso respeito e a respeito dos outros. Permanecer em Cristo significa viver de acordo com tudo aquilo que Ele determina, assumindo um modo de vida que tenha como referência a vida que Cristo viveu. Cristo é a nossa referência para tudo.

Gráfico - Romanos 8:37




A expressão do apóstolo contida em Romanos 8:37 nos diz: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” Uma pergunta torna-se urgente e necessária: Quais são as coisas a que o apóstolo se refere? A resposta pode surpreender alguns, mas esta é a resposta bíblica: Estas coisas são: tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada.
Estas são as coisas a que Paulo se refere. Somos mais do que vencedores nestas coisas! Como nos diz o texto bíblico: “em todas estas coisas”Como entender tão preciosa porção das Escrituras? Estas coisas cooperam para o nosso bem (Romanos 8:28), não porque o Senhor nos livrará delas ou nos dará coisas que, aos nossos olhos, são melhores do “estas coisas”. Deus pode fazer isto se desejar. Estas coisas cooperam para o nosso bem por nos tornarem mais parecidos com o Nosso Amado Salvador Jesus Cristo! Não somos mais do que vencedores porque nos livraremos destas coisas, mas porque, nelas (no contexto destas coisas, ainda que elas estejam mais agudas) Cristo é formado em nós (Gálatas 4:19).

Gráfico - Salmo 101:2



O homem de Deus é chamado a observar, com especial atenção e com a firme disposição de obedecer, o caminho divinamente traçado para sua vida. O caminho divino é, na verdade, uma jornada espiritual, uma maneira de viver que Deus destina aos Seus filhos para que sejam completos, inteiros e plenos. A grande resposta que cada filho de Deus deve ofertar é o sincero desejo de ver a face divina. Isto é expresso nas seguintes palavras do salmista: “Oh! Quando virás ter comigo?”
O homem de Deus, no entanto, não pode se furtar ao cumprimento de uma singular obrigação: incorporar o Reino de Deus em sua casa, pois é no interior da casa que as mais intensas expressões das virtudes cristãs devem acontecer. O âmago do ser de cada filho de Deus deve ser pautado pela integridade em sua conduta, fazendo do seu caminho entre os homens e principalmente no seu lar um rastro de sabedoria, perfeição e sinceridade.