sábado, 27 de julho de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE JOÃO - Capítulo 17


Jesus sempre foi dado à oração! Seu ministério foi caracterizado pela perseverante vida de oração! Agora, no capítulo 17 do Evangelho Segundo João, próximo da consumação da obra que veio realizar na terra, Jesus envolve-se novamente com a oração. Desta vez, a conhecida “Oração Sacerdotal”, pois Ele, como Eterno Sacerdote, coloca-se diante do Pai Celestial em oração pelos Seus seguidores! Nesta oração vemos a singular revelação de que Ele não foi o único a ser enviado ao mundo: Seus discípulos também o foram. É extraordinário saber que Seus discípulos foram enviados assim como Ele o foi [João 17.18]! Este “assim como” revela o padrão a ser seguido pelos discípulos de Cristo no que se refere à realização da obra de Deus na terra. Em breves palavras: O modo como Jesus realizou a obra de Deus será também o modo como os discípulos de Cristo a realizarão! Neste sentido, a Escritura afirma que: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” [João 14.12]. Para assegurar que Seus discípulos observariam o padrão estabelecido por Deus para a obra divina na terra, Jesus realizou duas importantes ações, registradas neste capítulo do Evangelho Segundo João:

[1] Em primeiro lugar, Ele santificou-Se a Si mesmo [João 17.19], e o fez em favor dos Seus discípulos. O texto bíblico demonstra que a consequência desta santificação de Cristo seria a santificação dos Seus discípulos. Este é o efeito multiplicador da santificação de Cristo, pois por ela os Seus seguidores seriam também santificados, e, portanto, habilitados a realizarem a obra de Deus na terra!

[2] Em segundo lugar, Jesus orou por Seus discípulos [João 17.20], e não somente por eles, mas também pelos demais discípulos que viessem a crer Nele como consequência da pregação dos apóstolos. Amparados pela oração do Senhor, Seus discípulos receberiam o poder necessário para a realização da obra de Deus na terra!
A. M. Cunha