sexta-feira, 20 de maio de 2016

MEDITAÇÕES NO PROFETA JONAS [5]


“E levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da sua fúria.”
Jonas 1.15

Por vezes, a cena final de determinados filmes ocorre quando o personagem principal é levantado como símbolo de uma vitória triunfal. Mas este não foi o caso de Jonas! A tripulação daquele navio o levantou, não porque ele fosse o vencedor, mas porque nele estava a causa da iminente derrota daquela embarcação. Mal sabiam que ao levantar de Jonas não estariam escrevendo o capítulo final daquela narrativa! O que parecia ser o fim de um profeta, na verdade era o começo de um novo ciclo em sua existência. Aquela embarcação, tão logo o “fugitivo profeta” fosse lançado ao mar, receberia por troféu a quietude das águas naquele bravio mar. Jonas aprenderia que, mesmo enquanto fugia, a mão do Senhor o estava guiando. O salmista já dissera: “Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.” [Salmo 139.10] O que, ainda que por um breve instante, aparenta ser a nossa destruição, pode, na verdade, ser o início de uma etapa extremamente vitoriosa em nossa existência!

A. M. Cunha

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