terça-feira, 9 de agosto de 2016

O DUPLO ASPECTO DA COMUNHÃO

“Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?”
I Coríntios 10:16

De acordo com I Coríntios 10:16, a ceia instituída por Cristo faz alusão ao duplo aspecto da comunhão. Quando Paulo refere-se ao “cálice da benção”, ele o faz relacionando-o com a “comunhão do sangue”, ao passo que, quando menciona o “pão que partimos”, Paulo o conecta com a “comunhão do corpo de Cristo”. O foco aqui é a comunhão, porém, em seu duplo aspecto. A expressão “comunhão do corpo de Cristo” é um dos aspectos da comunhão, possuindo uma acepção horizontal, ou seja, refere-se à mútua comunhão que deve existir entre os irmãos, os muitos membros do corpo de Cristo! Por outro lado, o outro aspecto da comunhão encontra-se desenhado na expressão a “comunhão do sangue”. Este aspecto em particular possui uma acepção vertical, ou seja, refere-se à comunhão que deve existir entre o homem e Deus! De acordo com o apóstolo João, amar o irmão é a visível manifestação do amor a Deus (I João 4:20), em outras palavras, um discípulo demonstra definitivamente que ama a Deus quando em seus relacionamento existe amor para com os demais discípulos de Cristo, pois, “aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (I João 4:21).

A. M. Cunha

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