quarta-feira, 1 de outubro de 2014

QUATRO ASPECTOS DA VIDA DE ORAÇÃO

A oração é uma rica conversação com Deus. Portanto, ela é uma história dialogada com Deus. Todo cristão ora lastreado em quatro palavras básicas: Pai, eu, eles, obrigado. (Estas palavras foram sugeridas por Max Lucado em seu blog http://www.maxlucado.com.br/. Todas estas palavras estão ao abrigo no Nome de Jesus Cristo, na medida em que:

1) Somente podemos contatar o Pai Celestial por meio deste nome singular;
2) É somente quando estamos debaixo do Senhorio deste nome que experimentamos as mais vigorosas e fundamentais transformações em nosso viver;
3) O poder inerente a este nome abre a possibilidade de transformações radicais na vida de outras pessoas;
4) Este nome possibilita o surgimento de gratidão em nosso coração.

Expandir a oração significa que podemos utilizar estas palavras como importantes mecanismos para o nosso diálogo com Deus. O que podemos distinguir como características destas palavras? As respostas são variadas, proponho, porém, as seguintes, com fundamento nas meditações diárias que Max Lucado tem, desde o dia 1º de outubro de 2014, postado sobre oração no seu site oficial de com devocionais diários, disponível em http://www.maxlucado.com.br/:

1) O Pai Celestial é Senhor e é bom;
2) Eu e Eles precisamos de ajuda;
3) Obrigado é a expressão de um coração que experimenta o diálogo com Deus.

Nossa oração começa a assumir forma, podendo ser resumida na seguinte expressão: “Pai, o Senhor é bom. Eu preciso de ajuda. Cura-me e perdoa-me. Eles precisam de ajuda. Obrigado”.

Desta frase de Max Lucado, pode-se perceber que se trata de um modelo simples de oração que nos desperta para quatro importantes aspectos da oração como alicerce para uma vida espiritual madura:

1) Pai, o Senhor é bom: Foco em Deus como Pai e em Sua disponível bondade;
2) Eu preciso de ajuda. Cura-me e perdoa-me: Reconhecimento de que somos todo-dependentes de Deus;
3) Eles precisam de ajuda: Compreensão de que temos um chamado para interceder por outras pessoas;
4) Obrigado: Abertura da alma para a gratidão, numa firme disposição para desapegar-se das agruras que nossa alma suporta como consequências das dores e dos sofrimentos que a vida nos impõe.

Importantes observações acerca destes aspectos da oração:

Em primeiro lugar oramos a Deus e não a nós mesmos, oramos a Deus e não aos outros. Talvez esta seja uma óbvia observação, porém não é desnecessária. Não raro podemos ver pessoas orando a si mesmas. Igualmente, é possível perceber que muitas orações são aos outros, quando alguns seguidores de Jesus sob o pretexto de orar, pregam para os outros. Sim, não podemos esquecer que oramos a Deus e não aos homens! Este Deus, a quem oramos, é Pai e Senhor que possui uma bondade disponível! Nossa aproximação diante dEle deve ser santa e reverente, ao mesmo tempo em que deve ser íntima e calorosa.

Em segundo lugar, Deus não precisa de nossa oração, muito embora Ele anele por ela. Nós é que precisamos dEle, e para alcançarmos nEle satisfação, oramos. Devemos nos aproximar de Deus reconhecendo que somos todo-dependentes dEle. Ao nos aproximarmos dEle devemos ter nossa alma desnuda, não para Ele, mas para nós mesmos, suplicando cura e perdão, pois somos constantemente enfermos em nossa alma e desesperadamente corrompidos em pecados. Ele, por outro lado, é portador da vida plena e abundante em santidade. Por tais atributos, dEle, e somente dEle, podemos receber cura e perdão.

Em terceiro lugar, ao estarmos diante de Deus, não podemos concentrar nossas petições em nós mesmos. Não somos os únicos que têm necessidades: os outros também precisam de ajuda. Assim, devemos reconhecer que temos um chamado para interceder por outras pessoas. Nossa oração tem o poder de transpor barreiras, vencer obstáculos emocionais e derrotar as forças espirituais do mal nas regiões celestes. E tudo isto, não apenas em nosso favor, mas em favor de outras pessoas. Que jamais nos esqueçamos disso: somos intercessores!

Em quarto lugar, nosso coração deve ser grato. Não podemos permitir que nossas orações percorram o solitário caminho das petições. Elas devem ser regadas por constante e perseverante gratidão. É comum nos apegarmos intensamente às agruras que nossa alma suporta como consequência das dores e dos sofrimentos impostos pela vida. Este tipo de apego emudece nossos lábios para a gratidão, que deve ser compreendida como o doce perfume a ser destilado por nossos lábios, mesmo que estejamos no leito da dor e do sofrimento.

Por fim, devemos orar em nome de Jesus, aquele que é detentor de um nome diante do qual há de se dobrar todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra. Este Jesus, Maravilhoso Jesus, foi sobremaneira exaltado e recebeu o nome que está acima de todo nome! Um dia, toda língua confessará que Jesus Cristo é Senhor! Nós o fazemos hoje, voluntariamente, para a Glória de Deus, no seguro e aconchegante ambiente de nossa oração!

A. M. Cunha

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