segunda-feira, 18 de abril de 2016

O AMOR E A INIQUIDADE


A disposição mandamental de Deus com respeito ao amor, conforme Mateus 22.37-40, reveste-se de uma veemente bilateralidade, que impõe aos homens o dever de amar a Deus [o outro Supremo] e ao próximo [o outro semelhante]. Por outro lado, a advertência bíblica quanto ao fenecimento do amor, que, como nos anuncia Mateus 24.12, decorre do acirramento da iniquidade, deve fazer-nos perceber que tal fenecimento sorrateiramente alcança a mencionada bilateralidade, de modo que tanto o amor para com Deus quanto o amor para com o próximo são maculados em sua intensidade. E esse é um terrível engano que assola a humanidade, pois por esse fenecimento, passa-se a amar menos aqueles a quem deveríamos amar intensamente.
Não sejamos, pois, descuidados com a peçonha mortal produzida pela iniquidade. Requer-se de cada um de nós, portanto, a firme consciência de que, uma vez existindo em nossas entranhas o arrefecimento do amor, seja para com Deus, seja para com o próximo, inevitavelmente estaremos sendo tocados, em alguma medida, pela peçonha mortal da iniquidade.
A. M. Cunha

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Mateus 22:37-40

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.”
Mateus 24:12


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