sábado, 11 de maio de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE LUCAS - CAPÍTULO 18


Normalmente, os que estão à frente são os mais habilitados para serem campeões numa corrida. Se desejarmos obter valiosos conselhos sobre como sermos vencedores, a melhor opção que temos, muito provavelmente, será aconselharmo-nos com os que estão mais à frente. O capítulo 18 do Evangelho de Lucas, no entanto, mostra um estranho comportamento de algumas pessoas que estavam mais à frente. Quando Jesus aproximou-se de Jericó, ali “estava um cego assentado à beira do caminho, pedindo esmolas” [Lucas 18.35]. Ao ser informado de que Jesus passava por ali, “clamou: Filho de Davi, tem compaixão de mim!” [Lucas 18.38]. Um grande número de pessoas acompanhava Jesus, inclusive alguns “que iam na frente” [Lucas 18.39]. Estes, porém, não foram bons conselheiros para o cego, ao contrário, “o repreendiam para que se calasse” [Lucas 18.39]. Aquele cego, não atentando para a repreensão daqueles que iam na frente, “cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” [Lucas 18.39]. A ousadia daquele homem foi determinante para o aniquilamento da sua cegueira! O sol da justiça brilhou na vida de Bartimeu. Bastou-lhe uma palavra do divino mestre, e ele, imediatamente, “tornou a ver” e passou a ser um seguidor de Jesus, mas não um seguidor qualquer, mas um seguidor que glorificava a Deus enquanto seguia a Jesus [Lucas 18.42-43].
A. M. Cunha

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