sábado, 16 de março de 2019

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO DE MARCOS - Capítulo 13


É interessante a expressão contida no versículo primeiro do capítulo 13 do Evangelho Segundo Marcos: “Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seus discípulos”. Uma superficial espiritualidade prepara-nos apenas para sabermos o que fazer quando entramos no templo. Mas, e quando saímos dele, sabemos o que devemos fazer? A narrativa do capítulo 13 do Evangelho de Marcos possui um conteúdo profético muito interessante, cujo propósito é preparar os discípulos para o que enfrentarão futuramente: [1] O engano dos falsos mestres [versículos 6, 21 e 22]; [2] O surgimento de guerras e rumores de guerras, terremotos e fome [versículos 7 e 8]; [3] Perseguição aos seguidores de Cristo, inclusive no ambiente familiar [versículos 9, 11 a 13]; [4] Sinais extraordinários nos céus [versículos 24 e 25]; e, por fim, [5] O retorno de Cristo! Isto mesmo, Cristo voltará novamente [versículos 26 e 27]! Todas estas coisas são anunciadas profeticamente, conforme Jesus declara no versículo 23: “Tudo vos tenho predito”.

Voltemo-nos, portanto, à pergunta acima formulada: Quando saímos do templo, sabemos o que devemos fazer? O texto bíblico responde com um veemente “vigiai e orai” [Marcos 13:33]. Oração e vigilância espiritual não são tarefas que devem ser praticadas unicamente quando estamos no templo. Devemos praticá-las, e com mais intensidade, quando estamos fora do templo! Há, porém, algo revelado nas entrelinhas deste capítulo que revela algo mais que devemos fazer: “é necessário que primeiro o evangelho seja pregado” [versículo 10]. Assim, temos uma magnífica revelação acerca do que devemos fazer, cuja prática promoverá um extraordinário impacto em nossa geração: pregar, orar e vigiar! Mas atenção, pregar não é apenas falar, mas viver, e tão intensamente quanto possível, as verdades do evangelho de Jesus Cristo, pois o modo como vivemos na presente geração deve, a um só tempo, confirmar e inspirar o conteúdo de nossa pregação e guardar com especial zelo a próxima geração!
A. M. Cunha

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