quarta-feira, 13 de março de 2019

SOMOS SALVOS PELA GRAÇA


“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.”
Efésios 2:4-7

O vocábulo “mas” pode causar consolo ou agonizante apreensão. Quantos já não tremeram quando o médico lhes disse: “Seus exames estão bons, mas ...”, ou o cônjuge que ouviu seu consorte dizer-lhe: “Nossa convivência foi incrível, mas ...”?

No entanto, este não é o caso destes versículos, pois o vocábulo “mas” é, sem dúvida, uma boa notícia! Uma imerecida, extraordinária e magnífica boa notícia!

Qual o diagnóstico divino acerca do nosso modo de vida? De acordo com Efésios 2:1-3, estávamos mortos em nossos delitos e pecados; seguíamos o curso deste mundo; andávamos sob a influência do príncipe da potestade do ar; vivíamos como vivem os filhos da desobediência; obedecíamos às inclinações da nossa carne e dos nossos mais vergonhosos pensamentos e éramos, por natureza, filhos da ira.

Uma justa, inatacável, irretocável e perfeita sentença pairava sobre nossa paupérrima existência! Mas [Oh, que doce vocábulo!], uma boa nova ecoou rompendo as barreiras da nossa surdez! Uma refulgente luz surgiu desfazendo os obstáculos de nossa cegueira! Deus nos deu vida!

Por que? Porque Ele é rico em misericórdia! Mas não estávamos mortos? Estávamos! Ele, no entanto, “nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus”! Com que propósito? Para mostrar, não apenas num ínfimo instante, mas “nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco”!

Como não amar um Deus assim? Como não lhe servir com todas as nossas forças? Como não abrirmos mão das nossas mesquinhas prioridades e lançarmo-nos sem reservas à prioridade que emana do Seu coração paternal?
A. M. Cunha

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