domingo, 22 de dezembro de 2019

A PRÁTICA DA REVELAÇÃO BÍBLICA - REVELAÇÃO


A revelação do nosso pecado

Este é um momento muito importante. Sem esse passo não praticaremos a confissão e muito menos experimentaremos a libertação. Não estamos falando de Revelação da Palavra, mas da “revelação do pecado”. No texto sugerido, a Palavra revelou um padrão de vida marcado pela sujeição uns aos outros no temor de Cristo [Esta é a Revelação da Palavra, é o Seu conteúdo]. Muitos podem ler esse texto e alcançar a Revelação da Palavra, mas nunca experimentarão uma mudança pessoal, a menos que tenham suas vidas expostas ao texto bíblico. Quando a nossa vida é profundamente exposta à Palavra de Deus, o “caminho mau” é revelado [Salmo 139:23-24], ou seja, o pecado é revelado. Quando alcançamos essa revelação e o pecado é desmascarado em nossa vida, devemos perceber a seriedade desse momento. O pecado faz separação entre nós e o nosso Deus [Isaías 59:1-2]. Na verdade, a revelação do nosso pecado é a revelação da nossa separação. Oh! Isto deveria causar arrepios em nós! Diante do texto de Efésios 5:21, confrontando-o com nossa vida, podemos detectar que o nosso relacionamento com os irmãos está desprovido da sujeição biblicamente recomendada. Essa constatação demonstra que há pecado em nós, e esse pecado nos separa do Pai Celestial! Isso é tremendamente sério para a vida do Corpo de Cristo. Assim, o Espírito de Deus, mediante o confronto de nossa vida com a Palavra de Deus, revelará o caminho mau que temos praticado. Nessa etapa estamos tomando conhecimento de nosso pecado, ou, como temos afirmado, estamos nos tornando conscientes de nossa separação. Tal constatação deve encher-nos de temor, pois, se estamos separados, carecemos urgentemente de recuperarmos nossa comunhão com o Senhor! E será esta consciência que despertará em nós a necessidade de desenvolvermos uma maior comunhão com o Senhor. O Temor diante do pecado revelado poderá nos impulsionar para mergulharmos numa maior intimidade com o Senhor, pois, como nos diz a Palavra de Deus, a “intimidade do Senhor é para os que o temem” [Salmo 25:14].
A. M. Cunha

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