domingo, 22 de fevereiro de 2015

ENQUANTO COMÍAMOS NOS ALIMENTÁVAMOS: PENSAMENTOS SOBRE ADORAÇÃO

Movidos por um “trem” oco no estômago, saímos da casa para comer um “trem”, no “Trem das Onze”, um restaurante localizado no Shopping Flórida Mall em Brasília.
Deixemos um pouco esse “trem” de lado e passemos ao que interessa. Estávamos almoçando eu, meu filho e minha esposa. Enquanto comíamos nos alimentávamos. Não, não é estranho falar assim! Comíamos o “pão da terra” e nos alimentávamos do “pão celestial”. No meio da conversa, meu filho lembrava-nos do texto do Salmo 115:8, que nos diz: Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam”. O contexto do Salmo são os ídolos de prata e outro, fruto das mãos de homens (Salmo 115:4). Nós, porém, não estávamos olhando para os “ídolos”, mas para a frase “tornem-se semelhantes a eles”.
É incrível como nos assemelhamos com aquele a quem adoramos! Se o objeto de nossa adoração forem os ídolos, tornamo-nos semelhantes a eles. Contudo, não faço referência aos ídolos de prata e ouro, mas àqueles, de carne e osso, que andam entre nós, aos quais damos lugar de destaque em nossos corações, construindo um trono para eles, mesmo que isto nos custe colocar Deus no esquecimento. O “Deus Esquecido” é o Deus que deve ser adorado, aquele que não dá Sua glória a outrem, nem a Sua honra às imagens de escultura (Isaías 42:8).
O cristão, que adora ao verdadeiro Deus, sabe que ainda não se manifestou o que haverá de ser. Ele está ciente de que, quanto mais Cristo se manifestar em sua vida, mais semelhante a Ele será (I João 3:2). A manifestação de Cristo é o desvendar de nosso rosto para contemplarmos a glória do Senhor e sermos transformados na própria imagem do Senhor (II Coríntios 3.18).
A adoração encerra em si um glorioso princípio espiritual: O adorador caminha para tornar-se semelhante com aquele a quem adora. É por isso que a Escritura diz a respeito daqueles que adoram o Pai Celestial, que eles são tão gloriosamente transformados a ponto de “serem conforme à imagem de seu Filho” (Romanos 8:29).
Pensemos, pois, no seguinte: Tu te tornas semelhante com aquele a quem tu adoras.
A. M. Cunha

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