quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

REFLEXÕES ACERCA DO PERDÃO

“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.”
Mateus 18:21-22

Não apenas a pergunta “até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?”, mas a própria resposta de Jesus "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete", pressupõem a existência, não apenas de uma disposição interior para manter a convivência interrompida pela prática do pecado, mas, sempre que possível, a existência da efetiva renovação da convivência com aquele que praticou o pecado. Afinal, como poderia ocorrer um novo pecado para ser novamente perdoado, até setenta vezes sete, sem que a convivência fosse restabelecida?

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”
Mateus 6:14-15


O perdão concedido na esfera terrena abre a porta para o recebimento do perdão na esfera divina.

A. M. Cunha

Gravura extraída de http://www.imwedsonpassos.com.br/importancia-perdao/

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