domingo, 2 de dezembro de 2018

O SOFRIMENTO E A CONSOLAÇÃO


"[3] Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! [4] É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. [5] Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo.”
2 Coríntios 1:3-5

Estes versículos são um precioso vislumbre do que se pode chamar de “Teologia Bíblica do Sofrimento”. Essa especial vertente da teologia bíblica destina-se a nos fazer entender, entre outros aspectos da teologia do sofrimento, o potencial de serviço que nos é oferecido juntamente com as tribulações.

O conjunto de dores e aflições que nos sobrevêm com as tribulações têm uma natureza propositada. Tal afirmação deve-se ao fato de que as dores e aflições atraem o consolo divino, cujo propósito primário é gerar em nós o impulso necessário para que possamos consolar “os que estiverem em qualquer angústia”.

Assim, até mesmo o conforto que recebemos de Deus não se destina unicamente a nos conceder alívio pessoal, mas, também, em nos transformar em consoladores que saibam “consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”.

Dessas palavras emerge o seguinte princípio espiritual: As tribulações que enfrentamos e o conforto que recebemos são oportunidades para que sejamos transformados em consoladores que servem o próximo com o mesmo consolo que recebemos de Deus.
A. M. Cunha

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