segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

(38) Frutos da Palavra – Vivifica-me para invocar


Oração
Senhor, Tu és o autor do meu clamor. Não detenho condições de clamar sem que primeiro o Senhor me vivifique. Sou grato por saber que quando Te invoco o Senhor já iniciou Sua obra de vivificação no meu viver. Posso invocar porque tenho Tua vida operando em mim.

Texto semente
“vivifica-nos, e invocaremos o teu nome.”
Salmo 80:18
Comentário
Duas palavras assumem um papel muito importante no texto Salmo 80:18, refiro-me àquelas relativas aos vocábulos “vivificar” e “invocar”.
A primeira ocorrência da vivificação relativamente ao homem está contida no texto de Gênesis 2:7, que nos diz: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”. Trata-se de uma ação exclusivamente divina que soprou o “fôlego de vida”, diga-se, divino, no “corpo” inerte do homem. O resultado foi a transformação daquele “corpo inerte” numa “alma vivente”.
O ato de invocar tem sua origem na história de sete, o descendente de Eva, substituto de Abel. O filho de Sete foi chamado de Enos. Pouco se diz sobre Enos, porém, o pouco que se diz é extremamente relevante para a vida espiritual. Dele se diz: “daí se começou a invocar o nome do Senhor.”.
Invocar o nome do Senhor adquiriu relevância espiritual, com propósitos de salvação para o povo de Deus. O profeta Joel anuncia o seguinte quanto a este tema: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Joel 2:32). Esta prática permanece relevante até os dias atuais, por isso se diz “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” (Romanos 10:13).
O salmista Asafe aponta-nos a realidade de que “invocar o nome do Senhor” não é um clamor que tem origem em nós, mas na vivificação do Senhor em nossa vida. Assim, invocar o nome do Senhor é consequência da vivificação promovida pelo Senhor. Sem qualquer dúvida, somos todo-dependentes do Senhor. Somente podemos invocá-lo como decorrência de Sua vivificação operada em nós.
A. M. Cunha

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