sábado, 5 de dezembro de 2015

SEMENTES DA PALAVRA [13]

“E ao lugar, cidade que outrora se chamava Luz, deu o nome de Betel. Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo.”
Gênesis 28.19-22

Breve análise:
Este Jacó de Gênesis 28 não estava tão maduro quanto o Jacó de Gênesis 35. Observe que, em seu voto, Jacó declara que Deus será o seu Deus, não, porém, sem antes apresentar algumas condições: “Se Deus for comigo (...) e me guardar (...) e me der pão (...) e roupa (...) de maneira que eu volte em paz”. Na conclusão de seu voto Jacó diz: “então, o Senhor será o meu Deus”. Àquele lugar Jacó deu o nome de “Betel”, cujo significado é “Casa de Deus” (Gênesis 28.19). Contemple agora o capítulo 35 de Gênesis e perceba um Jacó um pouco mais maduro. Ele está novamente em Betel, porém, depois de muitas experiências que o tornaram uma pessoa mais amadurecida. O mesmo lugar que antes for por ele chamado de Betel, agora é chamado, também por ele, de El-Betel, cujo significado é “O Deus da Casa de Deus”.

Deixando-se ser lido pela Escritura Sagrada:
O voto de Jacó em Gênesis 28 anuncia que ele, Jacó, era quem daria as regras na Casa de Deus. Porém, em Gênesis 35, após considerar aquele lugar como El-Betel, Jacó revela que o “Deus da Casa de Deus” era quem estava governando. Era como se Jacó afirmasse: Na Casa de Deus quem comanda é Deus e não o homem. Como tenho desenvolvido minha vida cristã? Tenho exigido certas condições para que Deus possa relacionar-se comigo ou estou ciente de que neste relacionamento quem realmente deve governar a minha vida é Deus?

Oração:
Amado Deus e Pai, que em meu coração não existam quaisquer indícios de um coração rebelde a Ti. Faça-me submisso, dando-me a consciência de que na Tua casa quem comando é o Senhor!


A. M. Cunha

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