segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

SEMENTES DA PALAVRA [14]

“Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar- me e as mães com os filhos.”
Gênesis 32.11
Breve análise:
Jacó, por ordem divina, estava regressando para a terra dos seus pais, conforme Gênesis 31:13, que nos diz: “levanta-te agora, sai desta terra e volta para a terra de tua parentela.” Esta ordem, porém, implicava na realização de algo que Jacó muito temia: Um encontro com Esaú, seu irmão. Permaneciam vívidas em sua alma as palavras de sua mãe: “Eis que Esaú, teu irmão, se consola a teu respeito, resolvendo matar-te” (Gênesis 27:42). Enquanto obedecia, sua alma temia! No entanto, Jacó encontrava forças na oração para prosseguir sua jornada de obediência. Jacó apresenta o seu temor diante de Deus com as seguintes palavras: “Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo” (Gênesis 32:11). Seu temor, porém, não o impedia de obedecer às ordens divinas!

Deixando-se ser lido pela Escritura Sagrada:
Minha alma tem sido obediente mesmo diante do temor? Meus temores têm sido um impedimento para que eu manifeste minha obediência às ordens divinas?

Oração:
Querido Deus, reconheço o poder devastador dos temores sobre a alma humana. Mas graças a Ti, pois mesmo diante dos temores eu sou desafiado a continuar obedecendo aos Teus mandamentos. Ajuda-me a prosseguir em obediência, mesmo que minha alma esteja sendo atacada por temores atrozes.


A. M. Cunha

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