terça-feira, 11 de dezembro de 2018

DEUS É O DESTINATÁRIO CELESTIAL DA ADORAÇÃO


“[1] Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. [2] Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. [...] [5] Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade”
Salmo 100:1, 2 e 5

Os versículos 1 e 2 do Salmo 100, descrevem uma perspectiva “modal” quanto ao relacionamento do homem com Deus. Descrevem, portanto, o “modo” como se deve “celebrar” a Deus, “servir” a Deus e “apresentar-se” diante Dele:

[1] Conforme o Salmo 100:1, o povo deve celebrar a Deus cheio de júbilo. O povo é, portanto, convocado a ser vibrante em seus atos de louvor.

[2] O versículo 2 do Salmo o serviço prestado a Deus deve ser objeto de uma execução alegre. A murmuração não deve acompanhar aquele que serve a Deus, a alegria, por outro lado. Deve ser sua convidada de honra. Serviço sem alegria é mera execução mecânica, serviço com alegria é uma declaração de amor!

[3] Ademais, ainda de acordo com o versículo 2, todo servo de Deus deve apresentar-se diante Dele com cântico, que, conforme Hebreus 13:5, “é o fruto de lábios que confessam o seu nome”.

Assim sendo, o propósito do Salmo 100 é descrever o modo como o homem deve celebrar, servir e apresentar-se diante de Deus. Portanto, a celebração, o serviço e a apresentação possuem um destinatário celestial: o próprio Deus. Em decorrência, a adoração [celebração, serviço e apresentação] não devem ter como destinatário o próprio povo, mas o Senhor! A adoração não se destina a quem a executa – o povo, mas a quem se executa – o Senhor!

Por fim, de acordo com o versículo 5, os cristãos têm, pelo menos, três fundamentais motivações para adorarem a Deus:

[a] A primeira delas é estar convicto de que o Senhor é bom. Quando se diz que o Senhor “é” bom, o foco é destacar que Ele é continua e invariavelmente bom! Dele jamais se pode dizer que um dia “foi bom” ou que um dia “será bom”. Não, Ele é eternamente bom, ontem, hoje e sempre!

[b] A segunda motivação é a certeza de que a misericórdia divina [Seu amor leal] é eterno! Por Sua misericórdia para conosco sempre somos tratados por Deus com bondade, benignidade e longanimidade!

[c] Por fim, a terceira motivação é o fato de que fidelidade de Deus permanece por todas as gerações! É comum que uma geração experimente modificações, tornando-se diferente de outra geração. Por vezes, essa modificação representa uma regressão de valores e qualidades existenciais. Porém Deus continua imutável em Sua fidelidade, ainda que as gerações sofram drásticas modificações no seu modo de vida! A fidelidade de Deus é, portanto, permanente para conosco!
A. M. Cunha

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